Escrito por: Miguel A. Medeiros
Revisado em: 27 de junho de 2015

 

Ar – oxigênio, gás nobre ou mistura de gases?


Quando você ouve falar, ou vê a sílaba “Ar”, qual a primeira coisa que pensa?

 

Eu como químico penso como a maioria das pessoas. Penso no ar que respiramos que é uma mistura de vários gases, principalmente: N2, O2 e CO2.

No entanto, essa é uma questão a se considerar.  Quem nunca achou que o símbolo “Ar” na Tabela Periódica era uma referência ao ar que respiramos e quando foi verificar o nome, se deparou com a denominação “Argônio”?

 

Esta confusão é muito comum, principalmente quando se está estudando gases e suas leis na Química, pois em alguns exercícios não se sabe se faz referência ao gás nobre ou a mistura de gases. Eu mesmo já fui traído algumas vezes.

 

Entretanto, o que é este gás que inspiramos e expiramos e muitos o chamam de oxigênio?

 

Este gás é uma mistura homogênea de alguns gases, principalmente, gás nitrogênio, N2, oxigênio, O2 e gás carbônico, CO2, entre tantos outros, até mesmo argônio, Ar, em pequenas proporções.

 

A composição do ar é considerada como:

  • 75% de nitrogênio, N2;
  • 20% de oxigênio, O2;
  • 4% de gás carbônico, CO2 e
  • 1% de outros gases.

  

Esta é uma combinação ideal, pois se a concentração de O2 fosse maior, ou se o ar fosse composto só de O2, seria catastróficas as consequências.

Todo material inflamável se incendiaria com grande facilidade, além do gás O2 em alta concentração ser tóxico. Então, esta é uma boa combinação, a que nos permite viver bem.

 

E o Argônio, “Ar”, o que é?

 

O argônio é o gás nobre mais abundante em nosso planeta. Ele recebe esta denominação, gás nobre, devido a sua baixa reatividade e grande capacidade de se apresentar isolado na natureza, ou seja, não forma compostos. Este gás se encontra principalmente na mistura gasosa do ar atmosférico.

O argônio é utilizado como gás de enchimento em contador de radiação e em lâmpada de catodo oco, empregado em espectroscopia de absorção atômica. Além de ser empregado no enchimento de lâmpadas incandescentes, para evitar o contato do filamento de tungstênio quando em alta temperatura com oxigênio do ar. Quando se acende uma lâmpada incandescente, o filamento de tungstênio pode alcançar temperaturas superiores a 2000°C.

 

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*O texto e as figuras desta página foram produzidos por Miguel A. Medeiros. A reprodução destes, merece autorização ou referência ao autor.